Bone Arms: Moda ou risco?


Nos últimos meses, uma nova tendência estética tomou conta das redes sociais: os chamados ‘bone arms, ou “braços ossudos”. Influenciadores exibem braços extremamente magros e definidos, com ossos visíveis e pouca massa muscular, como símbolo de elegância e sofisticação. Mas será que essa estética é realmente saudável – ou estamos diante de mais um padrão de beleza perigoso? 

De acordo com especialistas em medicina estética, a busca por um contorno corporal mais definido não é novidade, mas a forma como isso se propaga em plataformas digitais levanta preocupações.

O que são os Bone Arms?

A estética dos Bone Arms valoriza a aparência de braços finos, com destaque para clavículas, cotovelos e articulações. A tendência se alinha ao retorno de ideais corporais ultramagros, semelhantes aos da era heroin chic dos anos 90. Embora alguns defendam que se trata apenas de uma preferência visual, especialistas em medicina estética alertam para os riscos físicos e psicológicos associados.

“O problema não está em querer braços mais definidos, e sim na radicalização do conceito. Quando a referência se torna um braço quase sem gordura, com aparência óssea, entramos em um campo de risco estético e até de saúde”, explica o Dr. Luca Costa, médico especializado em medicina estética.

Onde a estética encontra a saúde

Tratamentos modernos, como os protocolos de bioestimulação de colágeno e tecnologias não invasivas, oferecem alternativas seguras para quem deseja melhorar a flacidez e conquistar contornos mais harmoniosos nos braços. Contudo, os médicos reforçam que o objetivo deve ser equilibrar saúde e estética, e não perseguir padrões irreais.

“O papel da medicina estética é proporcionar bem-estar, autoestima e naturalidade. Qualquer tendência que incentive o extremo precisa ser avaliada com cautela”, acrescenta o Dr. Luca. “E sendo que o nosso papel como médicos é também educar o paciente e desconstruir ideais de beleza inalcançáveis e pouco saudáveis”, completa.

Liftera e os limites saudáveis da estética

Na Liftera, entendemos que a beleza está no equilíbrio entre tecnologia, resultado e segurança. O braço pode sim ser tratado com recursos modernos de ultrassom microfocado, promovendo firmeza e definição, mas sempre respeitando os limites individuais de cada corpo.

“A trend dos ‘bone arms’ mostra como as redes sociais podem distorcer ideais de beleza. O papel do médico é educar e orientar: quando existe flacidez ou perda de volume, recorremos a injetáveis para restaurar a estrutura e elasticidade. Se necessário, complementamos com Liftera para melhorar a elasticidade da pele, sem degradar gordura”, conclui o Dr. Luca Costa.

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